Acabei de receber por email de uma amiga.
Então resolvi passar adiante.
Pra refletir...
"Por do Sol no Velho Chico"
Foto: Anne Barreto
O pacote de biscoito
Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas pelo seu vôo, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de biscoitos.
Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Apenas pensou: “Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!"
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um.
Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir.
Quando restava apenas um biscoito, ela pensou: “o que será que este abusado vai fazer agora?”
Então o homem dividiu o último biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Ah! Aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva!
Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou dentro da bolsa e, para sua surpresa, o pacote de biscoitos estava lá, ainda intacto, fechadinho.
Ela sentiu tanta vergonha!
Só então ela percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída!
Ela havia se esquecido que seus biscoitos estavam guardados, dentro da sua bolsa.
O homem havia dividido os biscoitos dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar, nem para pedir desculpas...
Efêmero é mesmo a palavra para descrever essa situação. E me deu uma grande vergonha alheia, pela menina, também. Leituras como essa me acordam para o fato de estar atento a todo momento com o que acontece à minha volta...
ResponderExcluirBoa levantada de bola, Anne!
Verdade Fao. Super efêmero. E que vergonha também viu. Fico imaginando as quantas vezes não ficamos imaginando isso ou aquilo de fulano ou sicrano sem nem sequer saber seu nome.
ResponderExcluirBom enquanto fica só no pensamento. Pior mesmo é quando falamos preconceituosamente. Sem pensar.