O projeto Cinema no Vale traz no mês de maio a Mostra Tragédias gregas com filmes dos diretores Michael Cacoyannise Pier Paolo Pasolini. Serão exibidas adaptações de peças clássicas de Euripedes, destacando-se Electra e Medeia, este último trazendo a cantora lírica Maria Callas em seu único papel no cinema.
Dando início às exibições, no dia 03 será mostrado As troianas, que trata de um grupo de mulheres que, lideradas por Hécuba, resistem a se entregar aos gregos depois de estes terem tomado a cidade delas. No dia 10, será a vez deIphigenia, cuja trama gira em torno da difícil decisão do Rei Agamenon em entregar sua filha, Iphigenia, para ser sacrificada como forma de evitar a punição dos deuses, após o rei ter matado um animal sagrado.
Continuando as exibições, no dia 17 será apresentada a adaptação de Electra, famosa peça que mostra a vingança da personagem homônima contra sua mãe, Clitemnestra, acusada de ser responsável pela morte do Rei Agamenon, pai de Electra. Encerrando a mostra de maio, será exibido Medeia, de Pasolini, que mostra a vingança da personagem-título, após ser abandonada por Jasão para esse viver com uma princesa mais jovem que ela.
As sessões do Cinema no vale ocorrem no Auditório da Biblioteca da UNIVASF do campus Petrolina a partir das19h30. A entrada é grátis.
Sinopses
03/05 – As troianas (The trojan women, 1971)
Baseado na obra de Eurípedes, o filme conta a tragédia de Hécuba, rainha vencida, viúva de Príamo, que ao lado de outras mulheres de Tróia, resistem em perder sua querida cidade e entregá-la às mãos dos vencedores gregos. Entregar a cidade, para elas, significa o início de uma vida de escravidão e desolamento. Além da humilhação da derrota, um sorteio entregará cada uma delas, como prêmio, a um soldado grego. O elenco impecável é encabeçado por Katharine Hepburn, no papel de Hécuba; Vanessa Redgrave faz Andrômaca; Geneviéve Bujold é Cassandra e Irene Papas faz Helena.
10/05 – Iphigenia (Iphigenia,1977)
O exército grego está prestes a navegar, rumo para a grande guerra de Tróia. Porém os ventos se recusam a soprar. Enquanto aguardam a partida os soldados ficam, ansiosos, cansados, famintos e aborrecidos. Seu líder, o Rei Agamenon, na procura por boa comida, acidentalmente mata o animal sagrado do Templo da Deusa Ártemis e como punição o Grande Sacerdote do Templo, o condena a sacrificar sua própria filha Iphigenia.
17/05 - Electra (Electra, 1962)
Depois da guerra de 10 anos contra Tróia, Agamenon (Theodoros Dimitrief), o arqui-general de todos os gregos, retornou vencedor ao seu reino. O povo de Micenas e sua esposa, Clitemnestra (Aleka Katselli), o receberam com grandes honras, mas enquanto o marido estava na guerra ela estava nos braços de um amante, que mata Agamenon logo após o seu retorno. Electra (Irene Papas) e Orestes (Yannis Ferthis), os filhos de Agamenon e Clitemnestra, sabiam que o crime tinha sido cometido com o apoio da mãe, mas como eram crianças não podiam fazer nada. Orestes deixa o lar e Electra permanece, ansiando pelo dia que poderá vingar a morte de Agamenon.
24/05 – Medeia (Medea,1969)
Em seu único papel no cinema, a diva Maria Callas vive a feiticeira Medéia, que mata o próprio irmão para fugir com o amado, Jasão, que roubara o velocino de ouro. Anos mais tarde, Jasão a abandona, para se casar com a jovem e bela flha do Rei Creonte. Indignada, Medéia planeja uma terrível vingança contra Jasão. Com belíssima fotografia de Ennio Guarnieri, Medéia é uma brilhante versão da tragédia grega de Eurípedes. Sem dúvida, um dos melhores trabalhos do polêmico Pier Paolo Pasolini, o diretor de O Evangelho Segundo São Mateus, Teorema entre outros filmes memoráveis.
Fonte:
www.adorocinema.com.br
www.filmesepicos.com
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