"Conjunto de imperfeições que constroem um mosaico particular de perfeição..."
"Um universo inteiro cabe dentro de um grão de areia..."
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Feliz Mundo Novo...
Um Novo Tempo começou pra mim agora!
Nova Era.
Novo Mundo.
Tudo Novo, de novo.
Feliz Mundo Novo.
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
CineClub UNIVASF: Mostra do Espectador
Neste mês, os filmes apresentados foram sugeridos pelos espectadores, daí a variedade de temas, épocas e estilos narrativos.
Abrindo a mostra, no dia 09 será exibido Farrapo humano, clássico do cinema americano dirigido por Billy Wilder em 1945 e que trata do alcoolismo de forma poucas vezes vista no cinema.
No dia 16, será exibido O escafandro e a borboleta, de 2007, drama dirigido por Julian Schnabel e estrelado pelo ator francês Mathieu Amalric, baseado na história de Jean-Dominique Bauby que, após um derrame, passa a se comunicar com as pessoas através de seu olho direito, num volteio entre as dificuldades do presente e as lembranças de seu passado como editor da revista Elle francesa.
No dia 23, será feita a exibição de Carandiru,de 2003, dirigido por Hector Babenco, e que mostra a vida de homens em um dos maiores presídios do Brasil e que foi palco de uma tragédia até hoje impactante e divisora de opiniões. Nesta exibição, haverá uma palestra com o professor Nilton Almeida, do Colegiado de Ciências Sociais da UNIVASF, em passagem ao mês da Consciência negra.
Encerrando a mostra do espectadores, será exibido no dia 30, Sonhos, de 1990, um dos filmes mais importantes de Akira Kurosawa, em que ele faz homenagens ao cinema em pequenas histórias carregadas de cores e poesia.
O projeto Cinema no vale é coordenado pelos professores Afonso Henrique Novaes (Colegiado de Psicologia) e Janedalva Gondim (Colegiado de Artes visuais).
Os filmes são exibidos no Auditório da Biblioteca da UNIVASF-Campus Petrolina a partir das 19h30. A entrada é gratuita.
Sinopses
09/11 - Farrapo humano (The lost weekend, EUA, 1945) Dir. Billy Wilder.
Em Nova York, Don Birman (Ray Milland) sonhava ser escritor, mas não consegue seu objetivo por estar sofrendo de um bloqueio. Assim, completamente dominado pelo álcool e passa a ter como única meta obter dinheiro para continuar se embriagando, se esquecendo que as pessoas que o rodeiam sofrem por vê-lo neste estado e tudo fazem para afastá-lo da bebida. Mas enquanto a namorada, Helen St. James (Jane Wyman), editora de uma revista, quer ajudá-lo, ele bebe cada vez mais.
16/11 - O escafandro e a borboleta (Le scaphandre et le papillon, França/EUA, 2007) Dir. Julian Schnabel
Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.
23/11 - Carandiru (Brasil, 2003) Dir. Hector Babenco
Um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) se oferece para realizar um trabalho de prevenção a AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Lá ele convive com a realidade atrás das grades, que inclui violência, superlotação das celas e instalações precárias. Porém, apesar de todos os problemas, o médico logo percebe que os prisioneiros não são figuras demoníacas, existindo dentro da prisão solidariedade, organização e uma grande vontade de viver.
30/11 - Sonhos (Dreams, Japão/EUA, 1990)
São oito segmentos. No primeiro, "A Raposa", uma criança é avisada pela mãe que não deveria ir à floresta quando há chuva e sol, pois é a época do acasalamento das raposas, que gostam de serem observadas. Mas ele desobedece os conselhos e observa as raposas, atrás de uma árvore. Ao retornar para casa sua mãe não o deixa entrar e lhe entrega um punhal, dizendo que como ele havia contrariado a raposa ele deveria se matar, mas ela sugere algo que pode remediar a situação. Na segunda, "O Jardim dos Pessegueiros", o irmão mais novo de uma família, ao servir chá para as irmãs, depara com uma moça que foge. Indo ao seu encalço, nota que ela é uma boneca e depara com os pessegueiros da sua casa totalmente cortados, restando só tocos. Os espíritos dos pessegueiros surgem para ele e, em uma dança melancólica, dizem que as bonecas são colocadas para enfeitar e festejar a florada dos pessegueiros, mas como eles não mais existem naquela casa não fazia sentido a presença das bonecas. Na terceira, "A Nevasca", o líder de uma expedição, junto com seu grupo, se vê em meio a uma nevasca. Eles sucumbem a nevasca, mas repentinamente surge uma linda mulher que envolve o líder com uma echarpe prata. Ele percebe que ela é a morte, que se transforma em uma horrenda figura, então ele vê que está próximo do acampamento e tenta acordar os companheiros, mas não consegue. Ouve então uma corneta, indicando que o acampamento está mais próximo do que imagina. No quarto, "O Túnel", ao entrar em um túnel o capitão de um exército é surpreendido por um cão, que ladra para ele. Atravessa então o túnel em curtos passos. Na saída ouve alguém caminhar e depara com um dos seus soldados morto em combate, que pensa não estar morto. No quinto conto, "Corvos", um jovem pintor, ao observar as pinturas de Van Gogh, entra dentro dos quadros e se encontra com o pintor, que indaga por qual razão ele não está pintando se a paisagem é incrível, pois isto o motiva a pintar de forma frenética. No sexto conto, "Monte Fuji em Vermelho", o Fuji entra em erupção ao mesmo tempo ocorre um incêndio em uma usina nuclear, provocado por falha humana. É desprendida no ar uma nuvem de radiação. Um homem relata ser um dos responsáveis pela tragédia e diz preferir a morte rápida de um afogamento à lenta provocada pela radiação. No sétimo, "O Demônio Chorão", ao caminhar um viajante encontra um demônio, que lamenta ter sido um homem ganancioso e, como muitos, transformou a terra em um lastimável depósito de resíduos venenosos. No último, "Povoado dos Moinhos", um viajante chega à um lugarejo conhecido por muitos como Povoado dos Moinhos. Lá não há energia elétrica e tampouco urbanização. Um idoso, ao ser indagado, relata que os inventos tornam as pessoas infelizes e que o importante para se ter uma boa vida é ser puro e ter água limpa.
Fonte: adorocinema.com
sábado, 3 de novembro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Revisão de Texto
- Monografia e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC / TGI / PIM)
- Dissertação de Mestrado
- Tese de Doutorado e Livre-Docência
- Artigo Científico
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Sem açúcar. Sem afeto.
São minhas palavras (ácidas) que me proibiram de proferir.
Me falta ar. Me falta açúcar. Me falta afeto.
Cansei de dizer "amém".
Cansei de me anular.
Mas fui proibida de me expressar.
Agora, além das palavras dos outros, tenho que me engasgar com meu próprio "ácido".
Dizem que posso continuar falando o que penso, só que preciso ter cuidado com meu tom, e com quem falarei. Censura?!
"Preste mais atenção na forma como você fala!"
"O problema não são suas palavras, e sim a forma como você fala!"
Então, a uma altura dessas, tenho que ter cuidado com meu tom de voz...
Não é de hoje que reclamam da minha acidez.
Dizem para eu mudar, mas não fazem ideia do quanto isso é complicado.
Espero que isso um dia mude.
Espero que eu mude isso um dia.
Definitivamente, preciso de terapia! Onde posso ser eu mesma, sem me preocupar em agradar ninguém. Não preciso ter cuidado com minhas palavras. Não preciso ter cuidado com meu tom. Posso chorar sem parecer fraca. Posso sorrir sem parecer ridícula.
Falar sem ser repreendida.
Ser eu mesma.
Texto escrito em algum dia de novembro de 2011.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Vai lá Emicida, mete o dedo na ferida!
Enquanto isso, quem mente, roube, corrompe, tá aí, solto, se passando por bom moço, com a ficha tão suja que é contra a Ficha Limpa, ainda mais num ano como esse. Político.
Vai lá Emicida, mete o dedo na ferida!
Tenha certeza de que você não tá sozinho nessa. Apoiado!
quinta-feira, 10 de maio de 2012
CineClub UNIVASF: Mostra 7 anos Cinema no Vale
quinta-feira, 29 de março de 2012
Peraí gente! Mas por que boicotar às cantinas da Univasf?!?!?!
quarta-feira, 28 de março de 2012
Com(o) uma flor...
"Para Uma Menina Com Uma Flor"
[Vinicius de Moraes]
"Para uma Menina com uma Flor
Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.
E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras.
E porque você sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu cotidiano, e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre um nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, parecendo uma santa moderna, e anda lento, e fala em 33 rotações mas sem ficar chata.
E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der uma paradinha marota para olhar para trás, aí você pode se mandar, eu compreendo.
E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca.
E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta e não concorda porque ele é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho.
E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas. E porque você é uma menina que tem medo de ver a Cara-na-Vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando.
E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro.
E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta penando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê.
E porque você é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, "Minha namorada", a fim de que, quando eu morrer, você, se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse cantando sem voz aquele pedaço que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois.
E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora - tão purinha entre as marias-sem-vergonha - a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nessas montanhas recortadas pela mão de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa.
Imagem do Google
E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos - eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfrentando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações - porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor."
quarta-feira, 14 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
CineClub UNIVASF: Cinema no Vale - Março de 2012 - Dia da Mulher
O Cinema no Vale inicia a sua programação de 2012 em março, com referência ao dia da Mulher.
No ano em que o projeto Cinema no Vale completa sete anos algumas novidades vêm para comemorar esta data
Uma delas é um blog onde se encontram a História do projeto, alguns cartazes e lista de filmes exibidos.
Além disso, o CV pretende estender suas ações para trazer um novo público, especificamente alunos de Ensino médio, e promover debates a partir de temas apresentados nos filmes, entre outras atividades
Para acessar o blog, basta ir no endereço
As exibições agora ocorrem na sexta-feira a partir das 19h30* no Auditório da Biblioteca da UNIVASF – Petrolina. A entrada é gratuita.
*exceto no dia 16/03, que será às 17h.
O Cinema no Vale é coordenado pelos professores Afonso Novaes e Janedalva Gondim.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
Grão de areia... em samba!
Eu gostei!
Espero que gostem!
Com letra, que é o que mais importa, e música!
Como o vídeo era muito longo (confesso, eu não vi...) click no link, (no título logo a baixo) e ouça apenas a música...
Bom samba pra vocês!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Por que?!?!
Sentimento de culpa...
Talvez...
Não sei...
Mas...
Pesa.
"Não vale a pena sangrar por sangrar,
Crescer de véspera
Fugir
Diante das palmas
Lembrar de rolar um pranto, enfim...
Não durma antes de sonhar!"[Maria Gadú]
"Pra você não escapar ..."
Hoje enquanto via tv (e tentava conectar a internet... que ainda me deixa doida com esse cai cai...) lembrei dessa... e acho que tem tudo a ver com meu momento...