"Um universo inteiro cabe dentro de um grão de areia..."

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Eleição, do latim "electione", significa o ato de escolher. [2.0]


Ano passado, no dia 18 de abril, postei aqui um texto meu falando sobre a eleição do Diretório Central do estudantes da UNIVASF. Hoje, dia 28 de outubro de 2011, apresento aqui, uma nova versão daquele, atualizado-a e contextualizando-a para a eleição/consulta para a Reitoria e Vice-Reitoria da UNIVASF, fazendo apenas pequenas modificações, afinal, poderia encaixá-lo em qualquer eleição, posto que no fundo, é tudo a mesma coisa.

Lá vai...


Como N.A.D.A. que sou, expresso aqui minha opinião sobre a eleição/consulta para os cargos de Reitor e Vice-Reitor da UNIVASF. 


Sempre me posicionei de forma neutra em todas as eleições da UNIVASF, seja colegiado, reitoria, DCE, outros DAs, sem tomar partido de quem quer que fosse. Porém, sempre dizendo aos estudantes que se deve refletir sobre cada eleição dessas, analisar cada candidato, e que é direito de cada um apoiar ou não esse ou aquele candidato, tomando partido do processo em si, tomando partido do estudante. Mas dessa vez é diferente. Tomei partido, me posicionei, e meu apoio e voto são da Chapa 1, Professor Julianeli (Reitor) e Télio (Vice-Reitor). Por uma UNIVASF Plural e Democrática.


É de extrema importância essa eleição/consulta para o cargo de Reitor e Vice-Reitor, e espero que aconteça de forma saudável, principalmente por haver, pela segunda vez, duas chapas (opostas!), possibilitando uma reflexão crítica, que também é papel da academia na formação humana de cada um de nós.


Essa eleição tem tudo a ver com todas as outras, sejam elas federais, estaduais ou municipais, de D.As, C.As, DCE.

E por que tem a ver?!

Tem a ver que é eleição. Que será eleito aquele que a maioria escolheu para representar todo um povo/uma comunidade. E que como toda e qualquer eleição deve ser muito bem pensada e pesada. Pesam-se os dois (ou mais) lados.


Apesar de ser em menor escala, a eleição da Reitoria não deixa de ser importante, o quão importante é a eleição para presidente do Brasil.


É nessa menor escala que se planta a sementinha da formação crítica em cada estudante/cidadão. É nela que é alimentada a formação política de cada um.


Frisando-se sempre que política é diferente de politicagem.


E que se deve conhecer as propostas de todos os lados, analisá-las e ponderá-las.


Lembrar também, que com a existência de um outro lado, a cobrança em cima daquele que "ganhar" será maior, e espera-se que de forma efetiva e construtiva.


Uma oposição dentro da política traz muitas contribuições!


Independente de quem "ganhar" essa eleição, docentes, discentes e técnicos devem seguir juntos, como comunidade acadêmica que são.


Docentes, Discentes e Técnicos são categorias ACADÊMICAS, formada por ACADÊMICOS, em prol dos direitos e necessidades da ACADEMIA.
 


Bom trabalho a tod@s!
E BOA REFLEXÃO!

Voto Chapa 1
Julianeli (Reitor) e Télio (Vice-Reitor)


Saudações estudantis!
Anne Barreto, 28/10/2011



Pra refletir...

O que o Brasil precisa não é de combate a política, mas sim de combate a politicagem e os politiqueiros e seus descendentes. O Brasil precisa de uma política anti-politicagem.” (Luan Borges) 


Política e politicagem são coisas distintas? Sim! Política é fazer do poder um instrumento para alcançar o bem comum; politicagem é instrumentalizar o poder em benefício próprio à custa do bem comum. Política é serviço; politicagem é crime.” (Antonio Paiva Rodrigues) 


Os políticos são um reflexo de seu povo, o que é a mais pura verdade. O poder dado a uma pessoa é dado pelo povo. E cabe ao povo cobrar o que é feito, e se é feito. Prometeu e não cumpriu, pisou na bola? Não vota mais no cidadão. Tire o poder dele. E acima de tudo, tenha consciência ao votar. Não aceite troca de votos, não venda o seu voto. Conheça em quem vai votar. Importantíssimo: lembre em quem votou, pra poder cobrar depois.” (Bruno Pedrassani) 



O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.” (Arnold Toynbee, historiador britânico, 1889-1975)

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