"Um universo inteiro cabe dentro de um grão de areia..."

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A efemeridade das relações tem me cansado...

 .

Isso mesmo...
A efemeridade das relações tem me cansado!
Não só a efemeridade, mas a velocidade com que as relações têm passado por mim. Quando achamos que algo novo está acontecendo, que veio pra ficar, eis que surge um outro algo novo. Então, que tal juntar essas duas novidades?!
Bom, tarde demais! Aquele algo novo, lembra? Que havia chegado agora há pouco...já não mais está! Sofreu uma pequena mutação e tornou-se (quase) irreconhecível. 
E distante...

Bom, então o jeito é me contentar com o segundo algo novo que surgiu na minha vida!! Ora! Mas cadê?!
Já foi?! 
Não creio!
Tava bem aqui agorinha!

Bom...é mais ou menos assim!
É justamente isso que tem me cansado. Não estou falando de relacionamentos afetivo-amorosos (apenas)!
Falo de relações num geral!
Principalmente quando se trata de amizade...

Mas aí já são outros 500...

Falando nisso, espera aqui, já volto. Vou ver o que é aquilo ali. 

Parece, ou melhor, parecia algo (de) novo...
Cheguei tarde...


Seria isso o tal mal-estar na modernidade?!
Talvez...
Quem sabe...




Afinal, amar ao próximo é assim mesmo, tão demodé?!



Anne Barreto

5 comentários:

  1. Efêmeros somos. Todos nós. Contudo, acreditar que podemos restar um pouco mais do que os 15 minutos de fama citados por Andy Warhol é um sonho antigo - de todos. Esculpimos em mármore, construímos em granito, elevamos aos céus estruturas metálicas. Mas há a corrosão, a ferrugem, o poder sobre-humano da gravidade. "Do pó ao pó"... Nas relações, querida, o melhor é aceitar que somos, nós, os primeiros a passar. As pessoas vêm e vão. Vêm porque têm que, atraídas por algo que nem sempre conseguimos mensurar em nós mesmos, qualidades que não nos percebemos ter. Vão porque encontram essas qualidades em outras pessoas, com mais quesitos ou menos dificuldades das que as impomos. Menos chatices, talvez. Ou mais ganhos, econômicos, sexuais ou sociais. Enfim, cabe também pensar se não somos também os causadores de tão pouca permanência; o que estamos lançando ao vento? Que mensagem? Estamos nos mostrando como porto ou como porta giratória?

    Vou passar. Quero-me demorar no enquanto sou necessário e bem-vindo. Topa?

    ResponderExcluir
  2. Mesmo que vc "apenas" passe, deixara rastros impossíveis de não serem seguidos! Praticamente o White Rabbit! ;)

    ResponderExcluir
  3. Sou muito felídeo para um rabbit; meu sorriso é mais Cheshire do que qualquer outro. Pode me conceder a mudança de personagem? =]

    ResponderExcluir
  4. Digamos então que você é uma mescla dos dois!
    O White Rabbit, que pode ser seguido (que corre mas não some) com o sorriso do Cheshire (que sai por aí distribuindo seus enigmas, com um belo sorriso no rosto)!
    Ah, e não deixa de lembrar um pouco do Mad Hatter!
    =D

    ResponderExcluir
  5. Ah, totalmente mad. Ainda que sem chapéu (cabeça grande não cabe em qualquer lugar - tem alguma cartola aí?). Baccio!!!

    ResponderExcluir

Obrigada! =]