"Um universo inteiro cabe dentro de um grão de areia..."

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CineClub UNIVASF: Musas no Cinema

Neste mês de outubro, o Cinema no vale faz uma homenagem às mulheres na Sétima arte, apresentando filmes com ícones femininos inesquecíveis.
Abrindo essa mostra, chamada Mulheres no cinema, no dia 01 será exibido A malvada com Bete Davis, obra na qual outra grande figura feminina, Marilyn Monroe, faz uma ponta. No dia 08, será apresentado Gilda, clássico do gênero noir com Rita Hayworth no papel título.
No terceiro sábado do mês, dias 15, será a vez de Elizabeth Taylor em Quem tem medo de Virgínia Woolf?, clássico adaptado de uma peça de Edward Albee, com Richard Burton, marido e eterno amor da mulher com olhos cor de violeta, em um dos papéis principais.
No dia 22, um clássico de Hitchcock feito em 3D, Disque M para matar, com Grace Kelly, outra grande figura feminina do cinema e uma das musas do diretor inglês. Nesse dia, excepcionalmente, a exibição ocorrerá na sala de Núcleo temático 03, em Petrolina.
Por fim, encerrando a mostra Mulheres no cinema, será exibido Bonequinha de luxo, com Audrey Hepburn, adaptado do romance de Truman Capote e dirigido por Blake Edwards.
As sessões sempre ocorrem no Auditório da Biblioteca a partir das 17 00. A entrada é gratuita.
O Cinema no vale é coordenado pelos professores Afonso Henrique Novaes e Janedalva Gondim.



Veja abaixo as sinopses dos filmes:
01 / 10 - A Malvada (All About Eve, 1950) Direção: Joseph L. Mankiewicz Origem: Estados Unidos. Gênero: Drama. Duração: 138 minutos
Na noite de entrega do prêmio Sarah Siddons, todas as atenções se voltam para Eve Harrington. Utilizando o flashback, a vida de Eve é revelada, desde quando conheceu e foi contratada como secretária de Margo Channing, uma grande estrela da Broadway, até ela mesma alcançar o estrelato.
08 / 10 - Gilda (Gilda, 1946) Dir.: Charles Vidor. Origem: Estados Unidos. Gênero: Romance Duração: 110 minutos.
Na Argentina, Johnny Farrel, um apostador, é salvo de um pistoleiro por Ballin Mundson, que faz de Johnny seu braço direito. Mas essa amizade será abalada quando ele reconhece a esposa de Mundson, Gilda, que Johnny já detestava anteriormente.
15 / 10 - Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (Who's Afraid of Virginia Woolf?, 1966) Dir.: Mike Nichols. Origem: Estados Unidos Gênero: Drama Duração: 131 minutos
Quando o casal de meia-idade Martha (Elizabeth Taylor) e George (Richard Burton) convida o jovem casal Nick (George Segal) e Honey (Sandy Dennis) para passarem na sua casa para tomarem uns drinques, todos eles, bêbados, começam a desenterrar verdades e a jogarem suas desavenças uns contra os outros.

22 / 10 - Disque M para Matar (Dial M for Murder, 1954) Dir.: Alfred Hitchcock Origem: Estados Unidos Gênero: Suspense. Duração: 105 minutos
Um homem cria um plano para assassinar sua esposa pelo dinheiro, mas, quando as coisas dão errado, ele consegue improvisar um genial plano B para ainda tentar levar vantagem.
29 / 10 - Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961) Dir.: Blake Edwards Origem: Estados Unidos. Gênero: Drama Duração: 115 minutos
Uma garota de programa de luxo sonha em achar um homem milionário, para tornar-se seu marido. Porém, ela acaba se apaixonando por seu recente vizinho, escritor.

Tá chegando! EREP Velho Chico!


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A vida é tão rara...

 Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...



Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara... 



Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...



Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para... 
A vida é tão rara...


"Paciência"
[Lenine]

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Por uma UNIVASF plural e democrática




Seminário Para Pensar a Universidade




Apresentação


O Seminário Para Pensar a Universidade surge a partir do Movimento Por uma universidade plural e democrática com objetivo de debater os principais temas da universidade pública brasileira e da Univasf de forma a estabelecer um novo modelo de desenvolvimento institucional. Esperamos que este encontro possa sedimentar práticas e compromissos coletivos que permitam construir um modelo de gestão baseado na impessoalidade da administração pública, na transparência dos atos administrativos, na participação e na valorização da tríade ensino-pesquisa-extensão como condição primeira para o seu desenvolvimento.


LOCAL: UNIVASF: Campus-Petrolina


Programação


17 de setembro (sábado)


Manhã


8:00 – Abertura do evento
8:30 – Palestras


  • Dr. Aldo Malavasi - Ciência e Tecnologia na Universidade.
  • Dr. Flávio Pereira Gomes – Procurador Federal
  • Dr. Mozart Sales – Chefe de Gabinete do Ministério da Saúde (Palestras: relações entre Universidade e a Saúde)
  • Prof. Dr. Juracy Marques – Professor, pós-Doutor, da UNEB, coordenador do Mestrado em Ecologia Humana (Palestra: Universidade e o desenvolvimento Humano Regional).
  • Prof. Dr. Antonio Jorge Siqueira - Titular da Pós Graduação de História da UFPE e ex Superintendente da FUNDAJ (palestra: Universidade Cidadã)


Tarde
13:30 – 16:00


Grupos Temáticos - GTs


  • GT Ciência, Tecnologia e Inovação: perspectivas da Pós-graduação na Univasf 
  • GT A Univasf: Ensino de Graduação e a Reestruturação Universitária
  • GT Relação Universidade – Comunidade
  • GT Gestão Democrática
  • GT Assistência Estudantil 
  • GT Qualificação dos servidores na Administração Pública
  • GT Inserção da Univasf nas políticas públicas de saúde 

Uma nova história começa

Picture
Aqui começa uma nova história na UNIVASF. Uma história verdadeira, feita por gente que acredita na participação, na transparência, nos espaços democráticos e respeitosos, no diálogo, na diversidade e que aposta sempre no aprender juntos!






Agora vá ao Site e dê sua opinião!

domingo, 11 de setembro de 2011

(Re) Conhecer...



"(...) nossa vida não é nunca individual; (...) é infinitamente enriquecida pela presença do outro e, portanto, empobrecida pela sua ausência. Sozinhos, não temos nome nem rosto, ninguém que nos chame e nenhum reflexo que nos permita reconhecer nossas feições."
MANGUEL, Alberto. A cidade das palavras: as histórias que contamos para saber quem somos. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 40.






Vi no blog Literitis chronicus.

sábado, 10 de setembro de 2011

"Mulher Segundo Meu Pai" e "Cabeça Cheia"







"Mulher Segundo Meu Pai"
[Itamar Assumpção]



Bem que meu pai me avisou
Homem não sabe mulher
Falou o que falou seu pai, meu avô
Mulher é o que Deus quiser
As vezes quer uma flor
As vezes só cafuné
Precisa de muito amor, haja amor
Pra sempre carinho quer
Segundo meu pai mulher
Costuma muito chorar
Suspira pelo que quer, a mulher
Mania tem de sangrar
Entrega-se na colher
A quem não vai se entregar
Meu pai falou que mulher, a mulher
Deve ter parte com o mar

"Cabeça Cheia"
 [Alice Ruiz]

O que você tem feito?
Tem feito a cabeça,
As idéias,
Os sonhos de alguém?
Qual é mesmo o seu jeito,
Objeto, sujeito espírito,
Matéria,
Já chegou a ninguém?
Inventou sua quimera,
É o mal, é o bem?
Tem juízo perfeito,
Acredita em vida eterna?
Disse ou não disse amém?
Vai ficar,
Ou é de férias
Que você vem?

Ando com a cabeça cheia
Penso por demais da conta
Olha que a coisa tá feia
A qualquer hora alguém te apronta

Tantas pontas desatadas
Rolos que não tem mais fim
Não dá pra saber de tudo
Nada é tão claro assim

Ando com a cabeça cheia
É melhor esvaziar
O que pesa mais é o sonho
E no pensamento ele não tem lugar

Quem precisa de problema
Ainda mais sem solução
De problema desse tipo
Eu já tenho coleção

Ando com a cabeça cheia...

Ah! Se eu pudesse voltar atrás...


"Mapa-Múndi"
[Thiago Pethit]


Me escreva uma carta sem remetente
Só o necessário e se está contente
Tente lembrar quais eram os planos
Se nada mudou com o passar dos anos
E me pergunte o que será do nosso amor?
Descreva pra mim sua latitude
Que eu tento te achar no mapa-múndi
Ponha um pouco de delicadeza
No que escrever e onde quer que me esqueças
E eu te pergunto o que será do nosso amor?
Ah! Se eu pudesse voltar atrás
Ah! Se eu pudesse voltar.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A cada mil lágrimas sai um milagre...


"Milágrimas"


Em caso de dor ponha gelo
Mude o corte de cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema dê um sorriso
Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo 
Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada mil lágrimas sai um milagre


Caso de tristeza vire a mesa
Coma só a sobremesa coma somente a cereja
Jogue para cima faça cena
Cante as rimas de um poema
Sofra penas viva apenas
Sendo só fissura ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura
Faça uma novena reze um terço
Caia fora do contexto invente seu endereço
A cada mil lágrimas sai um milagre


Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal do sal do sal
Sinta o gosto do sal
Gota a gota, uma a uma
Duas três dez cem mil lágrimas sinta o milagre
A cada mil lágrimas sai um milagre


(Alice Ruiz)



Mosaico Particular de Imperfeição...


Não podia deixar de postar esse texto aqui.
O melhor da semana.
Indicação de meu papi para mim!!
=)




"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é
possível, me ofereço como piloto de testes.


Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que
precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho
todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, 
decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço
com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro
minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a
toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia
hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos
domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e
ainda faço escova toda semana - e as unhas!

E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma
workaholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que
operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois
inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e
lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo
para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o
que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e
mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não
aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não
é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente
organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela
quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não
contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, 
se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o
mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um
pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante charmoso e inteligente do
que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito
mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos
da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que
nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o
hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo
isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à
beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante".


Texto de Martha Medeiros

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